Amigos

Translate

quinta-feira, 21 de março de 2013

UM POUCO SOBRE CORÉIA DE SYDENHAM

A coréia de Sydenham é uma das maiores manifestações clínicas da febre reumática. É uma complicação tardia e não supurativa de infecções das vias aéreas superiores por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, que caracteriza-se por lesões inflamatórias, normalmente localizadas no tecido conjuntivo dos órgãos acometidos.

Dentre eles podem ser afetados o coração, as articulações, o sistema nervoso central, a pele e o tecido subcutâneo. Os movimentos espasmódicos incontroláveis surgem quando as lesões comprometem os núcleos da base do sistema nervoso e suas conexões com a região límbica, lobo frontal e tálamo.

Esses movimentos involuntários têm a característica de serem rápidos, irregulares e sem finalidade dos membros, da face e/ou do tronco, geralmente associados à hipotonia e à diminuição da força muscular. Sua evolução é auto-limitada e sua duração pode variar de uma semana a dois anos. Entretanto são frequentes as suas recorrências.

O paciente geralmente apresenta movimentos rápidos, involuntários e esporádicos que diminuem drasticamente durante o sono. Tais movimentos podem afetar qualquer músculo, exceto a musculatura intrínseca dos olhos (reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo externo e oblíquo interno). Os trejeitos faciais (caretas) são comuns.

Nos casos leves, o paciente pode parecer desajeitado, com alguma dificuldade para vestir-se e alimentar-se. Nos casos graves, pode ser necessário protegê-lo para que não se machuque com os movimentos involuntários dos membros superiores e inferiores. A coréia pode cessar após 4 meses (de forma gradual), mas em alguns casos pode persistir por até 8 meses.

Incidência

A coréia de Sydenham é própria da idade escolar, acometendo meninas numa proporção duas vezes maior do que a observada em meninos.

Tratamento

O haloperidol é tido como medicação de escolha no controle da incoordenação motora. A resposta terapêutica é muito varíavel entre os pacientes. A dose inicial usualmente preconizada é de 1 mg/dia, com incrementos (0,5 mg de 3/3 dias) até a melhora clínica. A dose máxima não deve exceder 4 mg/dia.

Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 14 de março de 2013

GOLEIRO COM ST É PUNIDO POR ÁRBITRO NA INGLATERRA


Na Inglaterra, um goleiro de 14 anos foi suspenso e multado por xingar um árbitro. Nada mais justo, devem pensar vocês, leitores. Estaria tudo certo se não fosse por um detalhe: O jovem tem síndrome de Tourette.
A grosso modo, a síndrome de Tourette é um tipo de desordem neurológica que faz seu portador ter tiques, espasmos e/ou vocalizações repentinas – em outras palavras, neste caso, a pessoa não consegue controlar o que diz quando tem uma ‘crise’.
Após levar um gol, que causou a derrota de sua equipe, Owen Thompson soltou involuntariamente um palavrão direcionado ao árbitro (f…-se). Sem saber que o goleiro sofre de síndrome de Tourette, ele logo registrou o que houve e exigiu uma punição ao jogador.
Thompson foi suspenso por duas partidas e ainda levou uma multa de 25 libras (pouco mais de R$ 82), o que revoltou a mãe do goleiro. “A punição é ridícula. O futebol é realmente uma parte importante da vida dele”, disse Melanie.
O jovem também discordou da punição. “Não me parece justo. O futebol quase sempre suprime meus tiques, mas não posso controlá-los quando estou irritado ou estressado, que foi como o árbitro me deixou”, comentou Thompson, que ainda espera pela revisão do caso.
Fonte: UOL

terça-feira, 12 de março de 2013

UM POUCO SOBRE DISLEXIA

A dislexia é mais frequentemente caracterizada por dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto). Também costumam trocar letras, por exemplo, b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa (ovóv ao invés de vovó).

Essa patologia, contudo, é um problema visual, envolvendo o processamento da escrita no cérebro, sendo comum também confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir-se com características de vários outros factores de dificuldade de aprendizagem, tais como o TDAH, dispraxia, discalculia, e/ou disgrafia. Contudo, a dislexia e as desordens do déficit de atenção e hiperatividade não estão correlacionados com problemas de desenvolvimento.

Apesar de não haver um consenso dos cientistas sobre as causas da dislexia, pesquisas recentes apontam fortes evidências neurológicas. Vários pesquisadores sugerem uma origem genética. Outro fator que vem sendo estudado é a exposição do feto a doses exageradas de testosterona, hormônio masculino, durante a sua formação in-útero no ramo de estudos da teratologia. Nesse caso, a maior incidência da dislexia em pessoas do sexo masculino seria explicada por abortos naturais de fetos do sexo feminino durante a gestação.

É uma condição que se manifesta por toda a vida, não havendo cura. Em alguns casos, remédios e estratégias de compensação auxiliam os disléxicos a conviver e superar suas dificuldades com a linguagem escrita.

Pra saber mais, clique aqui.

Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 7 de março de 2013

CARTILHA SOBRE TDAH


A Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) elaborou uma cartilha muito interessante, de fácil leitura e fartamente ilustrada para esclarecer pais e filhos sobre o transtorno. Todas as dúvidas estão relacionadas no texto. Recomendamos sua leitura. Clique aqui para ter acesso ao material, em extensão pdf.

terça-feira, 5 de março de 2013

LEITE MATERNO PODE REDUZIR PROBLEMAS MENTAIS


Estudo feito por pesquisadores australianos diz que o leite materno protege as crianças de transtornos mentais, como depressão, ansiedade, problemas de comportamento, entre outros. Eles afirmam que bebês amamentados por mais de seis meses apresentam melhor saúde mental.

Uma hipótese é que o contato com a mãe tem um efeito positivo no desenvolvimento de aspectos neuroendócrinos necessários à resposta ao estresse (fator de risco para danos psiquiátricos). Outra explicação é que o leite materno tem ácidos graxos e componentes bioativos essenciais para o desenvolvimento.

A equipe de Wendy Oddy, do Instituto Telethon de Investigação da Saúde Infantil, iniciou a pesquisa em 1989, acompanhado 2.900 mulheres na metade da gestação. Os autores anotaram todos os dados da família e a forma de alimentação dos bebês (leite materno ou artificial) e período de amamentação. De 2.366, 11% não receberam leite do peito; 28% tomaram leite materno de seis meses a 12 meses, e 24% mais de um ano.

As mães mais jovens, com 12 anos ou menos de estudos, mais estressadas e que fumaram durante a gravidez estão no grupo que deram o peito por menos de seis meses. E, segundo os autores, um curto período de amamentação está relacioanado com aumento da incidência de doenças mentais.


Fonte: jornal O Globo